Dois anos após o lançamento do segundo álbum solo de estúdio, Flor de lótus (2016), o rapper Dexter – nome artístico do cantor e compositor paulistano Marcos Fernandes de Omena – apresenta Síndrome do pânico.
Trata-se de single com música inédita escrita com o discurso habitualmente afiado do rapper, desta vez desenvolvido em parceria com o mano conterrâneo Eli Efi, rapper egresso do grupo paulistano DMN.
Eli Efi escreveu com Dexter a letra que versa sobre assuntos como a violência e a insegurança que grassam nas maiores cidades do Brasil. A propósito, a gravação de Síndrome do pânico é aberta com trechos de noticiários de telejornais que relatam a violência cotidiana das metrópoles.
Os versos seguem o tom seco da produção musical assinada por Blood.
Em cena desde a década de 1990, Dexter – em foto de Fábio Terral – foi membro do extinto grupo de rap 509-E. O artista viveu momento áureo quando lançou, em 2005, o primeiro álbum solo, Exilado sim, preso não, cujo título alude aos 13 anos que passou na cadeia – período chamado por ele de "exílio".
Criado em favela de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, o artista foi preso em janeiro de 1998, por conta de assaltos, e sobreviveu no inferno.
Desde que recuperou a liberdade, Dexter se reintegrou à sociedade e fez nome na cena de hip hop de São Paulo.
Fonte: Portal G1 | Foto: Divulgação