O governador eleito, Carlos Moisés, anunciou na segunda-feira, dia 03 de dezembro, a nova estrutura do governo do Estado e nomes de secretários setoriais.
Conforme explica o coordenador da equipe de transição, professor Luiz Felipe Ferreira, depois de 20 dias de trabalho intenso, com aproximadamente 280 reuniões com dirigentes e técnicos, e com a pressão para reduzir o custo da máquina, chegou-se ao consenso de que o número ideal é de dez secretarias.
Pelo organograma apresentado, ficarão ligadas ao gabinete do governador as ações de Governança e Integridade, e a Secretaria Executiva da Casa Civil. Esta, por sua vez, englobará as secretarias executivas da Casa Militar e da Comunicação.
Logo abaixo desse primeiro bloco vêm a Procuradoria Geral e a Controladoria Geral do Estado, a partir da qual haverá três formas de controle social: Ouvidoria Geral, Integridade e Transparência, e Auditoria Geral.
Só então chega o espaço das secretarias setoriais: Fazenda, Administração (que absorveu a antiga Secretaria de Planejamento), Desenvolvimento Econômico Sustentável (que absorveu Turismo e Emprego), Administração Penitenciária, Educação, Agricultura e Pesca, Saúde, Segurança Pública (cuja direção será feita em rodízio pelos comandantes da Polícia Militar e dos Bombeiros Militares, do delegado-geral da Polícia Civil e do diretor-geral do Instituto Geral de Perícias/IGP, organizados em uma espécie de Conselho), Infraestrutura e Mobilidade, e Desenvolvimento Social (que vai incorporar Cultura, Esporte e Assistência Social). Toda a nova estrutura, segundo Moisés, é para "evitar desvios e sobreposições".
Definições
Os quatro primeiros futuros secretários de Estado foram apresentados. Leandro Lima, que permanece respondendo pela Administração Prisional e Socioeducativa; para a Saúde, o médico e bombeiro Helton de Souza Zeferino; o administrador e contabilista Paulo Eli, que continuará no comando da Fazenda; e o especialista em Administração de Segurança Pública, Jorge Eduardo Tasca.
O coordenador do grupo de transição, Luiz Felipe Ferreira, explicou que todos os nomes foram escolhidos "de fora das caixinhas", ou seja, pela contribuição técnica que de fato podem dar ao Estado e não por determinações político-partidárias.
Fonte: Jornal Metas | Foto: Kênia Pacheco