Os bombeiros voluntários de Santa Catarina encerraram, neste sábado, dia 2 de fevereiro, a participação nas operações de buscas e resgate de vítima do rompimento da barragem de contenção de lama de rejeitos da mineradora Vale, em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte (Minas Gerais).

O desastre na mina Córrego do Feijão, que integra o Complexo de Paraopeba, aconteceu sexta-feira, dia 25 de janeiro. Sob a coordenação dos bombeiros militares de Minas Gerais, os voluntários realizaram buscas em Alberto Flores e Parque da Cachoeira, dois dos seis bairros mais afetados pelas ondas de lama.

O grupo com 29 bombeiros voluntários das corporações de Indaial, Ibirama, Presidente Getúlio, Ilhota, São João do Itaperiú, Itaiópolis e Balneário Barra do Sul deixou Brumadinho ao meio-dia. A previsão é chegar ao Corpo de Bombeiros Voluntários de Indaial, por volta das 12h deste domingo, dia 3, totalizando nove dias de força-tarefa.

Os bombeiros voluntários de SC chegaram à região do desastre domingo passado, depois de percorrer 1,1 mil quilômetro e ficaram acampados na área da Faculdade ASA. 

Segundo o comandante dos bombeiros voluntários de Santa Catarina na Missão MG, Evandro Vinotti, além de atuar em cooperação com as demais forças de segurança e Defesa Civil, a Missão SC em Brumadinho somou conhecimento técnico que será agora compartilhado com as demais corporações filiadas à ABVESC.

“As situações de deslizamentos de terra são comuns também em Santa Catarina. É imensurável o que aprendemos aqui. Vai somar no nosso trabalho na comunidade catarinense”, avaliou.

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A equipe de Santa Catarina viajou a Brumadinho com seis veículos de emergência, equipamentos, estrutura de alojamento e suprimentos que garantiram autossuficiência nos dias que estiveram em MG.

Parte da equipe que foi a Minas Gerais é integrada por bombeiros voluntários da Unidade Arcanjo, força-tarefa permanente do CBV de Indaial, criada em 2002, e que atua em desastres naturais.

Esse grupo trabalhou na tragédia do Morro do Baú, em Ilhota (SC), em 2008; no Haiti, após o terremoto que assolou o país em 2010; e nos resgates às vítimas dos deslizamentos de terra em Teresópolis (RJ), em 2011.

Fonte: ASCOM ABVESC